Não é segredo para ninguém que as cores influenciam em muitas coisas. Mas nem sempre fica claro o tamanho dessa influência. Uma área de estudos que pode ajudar a entender o elo cor-criatividade é a Coloração Pessoal.
No episódio 20 do Inspiradas Podcast, conversamos com a jornalista e consultora em coloração pessoal Evelise Toporoski. Nessa discussão divertida, aprendemos e desmistificamos esse tema.
Vem comigo na leitura dos insights desse papo colorido!
O que é a coloração pessoal
Na década de 60, começaram a surgir estudos para tentar entender a relação das cores que usamos no nosso dia a dia com o humor e o momento de vida que estamos passando. Foi a partir daí que surgiu a análise de coloração pessoal.
Uma das precursoras foi Suzanne Caygill, que começou a observar como as cores influenciam na aparência, quando colocamos determinadas cores perto do rosto.
Usamos cores em nossas roupas, acessórios e maquiagem. E, invariavelmente, vão haver tonalidades que nos beneficiam mais que outras.
Segundo a nossa convidada, a análise de coloração pessoal pode parecer superficial, mas é bem abrangente.
Não é simplesmente sobre qual cor fica boa quando vestimos algo, mas sobre detalhes que vão nos permitir adquirir mais autoconfiança.
“Se as pessoas souberem utilizar as cores ao seu favor, vão se sentir melhor, mais bonitas, vão ter mais autoestima para conquistar outras coisas.”
Evelise Toporoski
Paletas de cores pessoal: a relação com a natureza
Não existe outro lugar mais completo para se inspirar sobre cores se não na própria natureza.
As paletas de cores pessoais desenvolvidas por Suzanne Caygill e Carole Jackson são baseadas nas estações do ano.
O fundamento para compreender qual paleta se adequa mais a cada pessoa tem aspectos físicos e psicológicos.
Na parte física, é levado em conta o tom de pele, dos olhos e dos cabelos. Já no aspecto psicológico, percebe-se como é a personalidade de cada um.
A Evelise deu uma pincelada sobre essa questão. Ela comentou que as pessoas “primavera” são mais extrovertidas, comunicativas e expansivas, enquanto que as pessoas “verão” são mais leves, delicadas e suaves.
As pessoas “outono” são aquelas que parecem estar à frente do seu tempo, e as pessoas “inverno” geralmente são mais fechadas e introspectivas.
O gosto pessoal de cada um também é levado em consideração na hora de definir a paleta. Até porque, segundo Evelise, as cores que mais gostamos já tem a ver com a nossa personalidade, e as escolhemos de forma inconsciente.
Relação da coloração pessoal com a criatividade
Ok, mas então o que as cores que eu uso no meu dia a dia tem a ver com a minha criatividade? Se eu usar tal cor eu vou automaticamente ser mais criativa?
Calma lá. Vamos por partes.
No livro “Confiança criativa”, os irmãos Kelley falam muito sobre a importância de superar medos para alcançar maior potencial criativo.
Muitos dos nossos medos e inseguranças partem de uma desconexão interna de nós mesmos com a nossa verdadeira identidade.
Nesse sentido, podemos trazer a análise de coloração pessoal como uma ferramenta que ajuda a nos relacionar melhor com a nossa identidade e exaltar nossas potencialidades naturais.
Ao descobrir as cores que ficam bem em nós, podemos valorizar mais as nossas peculiaridades e nos comparar menos com os outros.
É uma jornada de autodescoberta que pode se expandir para várias áreas da nossa vida, inclusive nosso potencial criativo.
Leia também: Criatividade e propósito
Criatividade e coloração pessoal: Vem ouvir o episódio!
Além de toda essa discussão super interessante sobre coloração pessoal e criatividade, no episódio 20 do Inspiradas Podcast nós conhecemos um pouco sobre os processos criativos da Eve e testamos isso no quadro “Se inspira e se vira”.
Pega seu fone de ouvido e vem curtir esse papo com a gente!